Esse conto é inspirado na musica chamada "Kim" do rapper Eminem, onde ele assassina a sua esposa.
“Como você pôde? Me largar e amar outro. Oh, o que houve Kim? Eu tô falando muito alto? Que pena vagabunda, você vai me ouvir finalmente. No começo, eu dizia você quer me mandar embora de casa? Está bem! Mas não pra outro ocupar meu lugar, você tá louca? Esse sofá, essa TV, essa casa inteira é minha! Como você pôde deixar ele dormir na nossa cama? Olhe Kim”
Eminem - Kim.
“Renata, eu te amo, quero passar o resto da minha vida contigo, a razão do meu viver, a eternidade é apenas um piscar de olhos na sua presença. Te amo, te amo, te amo e te amo pra todo o sempre”
- Votos de casamento de Eduardo Norman Bates
Eduardo e Renata se conheceram em uma tarde de primavera em um parque perto da casa dela, Renata estava fazendo uma corrida quando torceu o pé:
- Ai! Ai!
- O que foi eu posso ajudar? – indagou Eduardo sorrindo.
Renata sempre diz que foi amor à primeira vista, ela tinha 25 anos e ele 30, nos primeiros anos eles pareciam um casal perfeito, apaixonado e feliz, mas no decorrer do tempo Eduardo ficou cada vez mais ciumento e violento, no começo Renata não se incomodava, de casal perfeito se tornaram um casal doentio, as brigas por causa do ciúme de Eduardo ficaram insustentáveis, o casal estava a um passo de se separar. Renata tinha um grande segredo que não contará ao seu marido, ela era infértil e estava fazendo um tratamento de fertilidade escondido, pois Eduardo não iria aceitar que ela era seca, o seu maior desejo era ser pai.
Em um final de tarde Eduardo volta pra casa um pouco mais do que de costume, Renata estava tomando banho quando o seu celular toca, ela não escuta e Eduardo lê a mensagem que ela havia recebido:
“Me encontre no mesmo local de sempre, mas cuidado pro seu marido não descobrir”
Eduardo enlouqueceu com o que havia lido, aquelas palavras foram como se mil martelos batessem na sua cabeça ao mesmo tempo, Renata sai do chuveiro e se veste quando entra na sala é recebida com um soco na cara, ela desmaia na hora.
Já era quase de madrugada quando ela acorda dentro do porta-malas do carro, ela tenta abrir com socos e pontapés em vão. Uma fraca e doce brisa varia a sujeira da rua, Eduardo dirigia o carro em alta velocidade não se importando com a sua mulher no porta-malas. Eduardo para o carro em um parque totalmente cercado por árvores, longe e isolado com uma espessa mata fechada, ele desce do carro e arranca Renata do porta-malas pelo cabelo a atirando no chão.
Renata: – O que você está fazendo querido?
Eduardo: – Calada vagabunda, apenas escute o seu marido.
Renata: – Me solta!
Eduardo: – Olhe pra mim agora! Porque você foi faze isso comigo? – Eduardo arrasta Renata pelos cabelos até o meio da mata fechada e com um machado na mão.
Renata: – Solta isso querido, pelo amor de deus!
Eduardo: – Isso é pra gente fazer uma fogueira pra nos esquenta, aliás, me esquenta, já que tu vai ser a lenha.
Renata: – NÃO! SOCORRO!
Eduardo: – Calma meu amor, eu só estou fazendo isso porque te amo, te amo muito, mas tu tem que ser castigada por ser uma vagabunda.
Renata: – Eu também te amo querido, agora me deixe ir.
Eduardo: – Não! Eu já disse que tu vai ser castigada, e para de chorar, eu sempre odiei isso!
Renata: – Eu tenho uma coisa muito importante pra te dizer... – Eduardo cala a boca dela com chute.
Eduardo: – Se lembra da festa de aniversário do seu amado amigo Matheus, vocês ficaram se olhando a festa toda, se desejando com os olhos, se lembra Renata?
Renata: – Não foi bem assim.
Eduardo: – Se Lembra Renata?
Renata: – Calma.
Eduardo: – Se lembra Renata?
Renata: – Sim!!!
Eduardo: – E vocês sumiram durante uma hora, fiquei parecendo um pateta na frente daquela gente que eu detestava.
Renata: – Eu explico.
Eduardo: – Eu sei o que vocês estavam fazendo, como você pode fazer isso comigo, eu te odeio sua vagabunda. – Eduardo chuta Renata várias vezes no chão.
Renata: – Para! Pelo amor de Deus! Lembra quando a gente tirava fotos do pôr-do-sol e você dizia que me amaria pra sempre!
Eduardo: – Mas quem disse que eu não te amo?
Renata: – Vamos embora daqui então
Eduardo: – Nós vamos voltar, só que tu vai voltar em vários pedaços.
Eduardo solta uma risada descontrolada parecia que iria enfartar vendo uma oportunidade Renata se levanta e corre mata adentro, Eduardo calmamente pego o machado e caminha atrás dela.
Eduardo: – Relaxa meu amor, eu só quero que tu converses com meu amigo aqui, ele não tem conversa fiada.
Renata corre na escuridão, o breu era tamanho que ela se choca de frente em uma árvore, foi o que Eduardo precisava pra achá-la, ele acerta uma machadada no ombro dela, mesmo com muita dor ela tenta correr, mas ele a puxa pelos cabelos e a atira contra a árvore, ela bate a cabeça e fica tonta repetindo várias vezes um nome:
Renata: – Elizabeth! Elizabeth! Elizabeth!
Eduardo soca várias vezes o rosto dela até ela desmaiar, pega o machado e decepa a cabeça de Renata com um só golpe, ele faz o mesmo com o resto dos membros do seu corpo até Renata ficar em pedaços, volta pro carro e pega gasolina e fósforos, queima Renata ali mesmo e observa ela virar carvão, mas antes de ir embora ele nota um pedaço de papel, era um exame de Renata, um teste de gravidez positivo com um recado escrito a caneta:
“Parabéns, o tratamento de fertilização deu certo, agora faltam 8 meses pra pequena Elizabeth nascer.”
Moral do conto: As vezes devemos ouvir o outro, mesmo estando com muita raiva, pois agir de cabeça quente pode te levar á caminhos sem volta!
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