19.1.16

E talvez eu sinta sua falta


E talvez eu sinta falta de como víamos o mundo igual. Ríamos das mesmas piadas e fazíamos piadas para nunca parar de rir. Que trocávamos confidencias ao pé do ouvido e prometíamos nunca contar a ninguém. Talvez eu sinta saudade das noites em claro brincando e conversando sem ligar pra hora. Que marcávamos horário para entrar e nós despedíamos como se tivéssemos a certeza de encontrar-nos novamente dali alguns dias. Talvez eu sinta falta dos teus carinhos, abraços aconchegantes e beijos. 

Talvez eu até sinta falta dessa sua cara de bravinho que eu tanto amava, quem sabe eu sinta falta dos teus temperamentos às vezes insuportáveis que a gente suporta por que gosta. 


Talvez muito mais do que isso eu sinta falta de momentos em silencio, sabe aqueles em que estávamos em silencio apenas nós olhando sem falar nada, apenas observando um ao outro. 

Talvez eu sinta falta dos conselhos sussurrados e das felicidades gritadas ao vento. Das fotos poucas compartilhadas e das chamadas de vídeos no facebook nada serias. 

Talvez eu queira poder conversa contigo novamente e chamá-lo daqueles velhos apelidos que para nós nunca perderam a graça, mas meu orgulho é grande demais pra permitir que eu o chame pra conversar. 


Talvez eu sinta falta desse biquinho e dessa carinha boba que um dia me arrancou sorrisos. 

Mas eu sei que uma hora deixará de fazer por você estar ausente, por que provavelmente mais pra frete encontrarei alguém parar colocar no lugar que um dia você ocupou. 

Eu prometi não chorar, prometi não sofrer, prometi que não ia querer mais te ver, mesmo que a saudade bata na minha porta e me lembre daquele tempo que agente se amou.

De qualquer forma deixo aqui registrado aqui o meu ultimo adeus, aquele adeus que irá nós separar pra sempre e sempre.

Talvez eu sinta sua falta. Talvez eu sinta mais do que deveria.

A vida é feita de escolhas


Hoje eu assisti o filme Simplesmente Acontece. Não é um filme que dê para você assistir durante uma TPM, um término de namoro, uma amizade duvidosa ou uma tristeza repentina. Sorte a minha, não tinha nenhum destes sintomas! E mesmo assim, me comovi. O filme mostra como as nossas escolhas podem definir a nossa vida. Como uma palavra pode mudar, transformar e até prejudicar todo o futuro. Ou uma atitude sem pensar. Ou uma bebedeira sem fim. E como as coisas e pessoas que procuramos estão logo abaixo do nosso nariz.


Como boa observadora, sempre prestei atenção e valorizei cada atitude que as pessoas costumam ter ao meu redor. Sejam boas ou ruins, é algo que não costumo esquecer. Se for boa, certamente terá recompensa, mas se não for... Bem... Vejamos isso depois. Aonde eu quero chegar é na escolha das pessoas em nossa vida. Todos sabemos, elas vão e vem, mas cabe a nós cultivar as melhores para permanecer no laço, até o final. 

É como contar o clichê da "metade da laranja", só que de outro jeito. "A escolha certa, com a pessoa certa e no momento certo". Tive que tomar algumas bundadas para encontrar o homem da minha vida mas agora que eu encontrei, acha que vou deixar escapar? Escolha alguém que te passe segurança, que te mostre que, mesmo em um momento difícil, estará ao seu lado. Alguém que vai continuar te achando linda, mesmo sem nenhum fio de cabelo. E que, mesmo não te achando a mulher mais linda fisicamente, continuará encantado com você por conta do grande amor que tem no peito. Não digo que os "outros" que passaram pela sua vida tenham um coração ruim... Mas o amor, certamente, não seria suficiente para aguentar uma barra dessa.

Se você tem alguém especial ao seu lado, seja amor, amizade, colega, não deixe escapar. O destino traça rotas inesperadas, pode ser que vocês se reencontrem mais pra frente, mas pode ser que não. Não dá pra contar com incertezas. O amor é tão certo. Uma flecha só!