Coruja
A imagem da coruja sempre remete à noite. Por ser um animal que dá as caras no
escuro, sua atenção e vigília constantes precisam ser capazes de ir além das trevas. É tão atenciosa como uma “mãe coruja”, a ponto de só piscar um olho – sim, corujas só piscam um dos olhos. Aliás, seus grandes olhos corroboram com espécie de intuição capaz de ver além de todo fingimento e alcançar o “real”. a imagem da percepção apurada – a coruja veria o que os outros não veem uma espécie de intuição capaz de ver além de todo
fingimento e alcançar o “real”. Há até quem diga que o animal é portador do “terceiro
olho’”.
Muito
por conta de ser aquela que conhece os segredos da noite, além de ser ela
própria um segredo noturno, também simboliza a sabedoria,
sendo muito associada ao conhecimento da filosofia. Outro aspecto
relacionado ao espírito da coruja é como anunciador da mudança,
mudança esta que comumente é vista como a morte literalmente, mas que pode ser
metafórica, uma transição de vida mesmo.
Curiosamente,
apesar de representar a sabedoria, portanto aquela que carrega as luzes do
esclarecimento, por ser uma ave noturna e silenciosa a coruja é também
relacionada ao oposto extremo: à obscuridade. Por isso as pessoas
sentem medo, como de tudo mais que carrega consigo um ar de secreto, e
para muitos encontrar uma coruja em seu caminho é sinal de mau agouro. É muito
associada ainda à bruxaria e magia negra, e, além disso, há ainda os que dizem
que o animal é dotado de poderes psíquicos, inclusive sendo representante do
Anjo da Morte.
Entre
os indígenas americanos a coruja e a águia são vistas como uma espécie de
opostos, tanto que a coruja é chamada de “Águia da Noite”. Enquanto ela tem uma
ligação forte com a noite e a lua, a águia por sua vez se liga ao sol. Já
citamos a bruxaria, e a coruja é ligada à bruxaria também entre algumas tribos
indígenas americanas, além de ser vista como companheira da bruxa na cultura
europeia. Na tradição asteca em especial é associada também à morte, e
entre os celtas há também essa relação, principalmente se ela entra pela janela
de uma casa em que está um doente, sendo vista como o responsável pela passagem
da alma para o mundo dos mortos.
Na mitologia grega a coruja também aparece com destaque, como representação de Atena, deusa da sabedoria e da guerra. Dentre os romanos uma pena de coruja colocada próxima ao travesseiro de alguém significava que este teria seus segredos revelados durante o sono. Ainda entre os de Roma, uma coruja piando sobre um edifício público anunciava a morte de uma importante pessoa da comunidade.
Enfim,
o que é certo é que a rica mitologia que cerca esse animal misterioso e
instigante que é a coruja dá margem a muitas interpretações sobre o que uma
tattoo em que ela figura de fato simboliza. É mais comum ser tatuada nos
braços, pulsos e pés tanto de homens quanto de mulheres.
Relógio
O relógio está correndo para todos nós e todos
nós vamos para o mesmo lugar. Deprimente? Nem por isso, apenas um bom lembrete
para desfrutar de cada segundo, vivendo a vida em sua plenitude, então por que
não fazer uma tatuagem para lembrar-se
disso? o tempo com certeza é o senhor da razão
curador das tristezas, e antecipa dor das alegrias, onde tudo passa. E
também sempre aprontando para fato de que o tempo voa.
Rosas
A rosa é a flor de maior simbolismo na
cultura ocidental. É, por exemplo, símbolo de Afrodite e
de Vênus, deusa grega e deusa romana
do amor, respectivamente.
De acordo com o mito grego, Afrodite, no momento de
seu nascimento, surgiu de uma espuma que tomou forma de uma rosa branca. Assim,
a rosa branca passou a representar a pureza e a inocência. Conta o mito que
quando Afrodite viu Adônis ferido, pairando sobre a morte, a deusa foi
socorrê-lo e se picou em um espinho, e seu sangue coloriu as rosas que lhe eram
consagradas. Assim, na Antiguidade as rosas passaram a ser colocadas sobre os
túmulos, sendo uma cerimônia chamada pelos antigos de “Rosália”. Todos os anos,
enfeitam-se, no mês de maio, os túmulos com rosas..
A rosa vermelha significa o ápice da paixão, o sangue e a
carne. Para os romanos, as
rosas eram uma criação da Flora, deusa da primavera e das flores. Quando uma
das ninfas da deusa morreu, Flora a transformou em flor e pediu ajuda para os
outros deuses. Apolo deu a vida, Bacus o néctar, Pomona o fruto, as abelhas se
atraíram pela flor e, quando Cupido atirou suas flechas para espantá-las, elas
se transformaram em espinhos. E assim foi criada a Rosa, de acordo com o mito.
Na cultura egípcia, a
rosa é consagrada a Ísis, que é retratada com uma coroa de rosas. O miolo da
Rosa, fechado, fez com que a flor significasse em muitas culturas o símbolo do
segredo. Um costume medieval era
o de colocar uma Rosa no teto da sala de reuniões indicando que, onde houvesse
a flor no teto, os assuntos deveriam ser mantidos em segredo. Logo surgiu o
costume de pintar rosas no teto das salas, que influenciou a decoração de
muitas casas de arquitetura clássica. Na tradição Hindu, a deusa Lakshmi, deusa do
amor, nasceu de uma Rosa.